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Além da dieta e exercícios, o psicológico tem um papel importante contra a obesidade

Dr. Gustavo Francklin

Que fique claro: ninguém está acima do peso porque quer. E, até o momento, nem mesmo os cientistas têm uma resposta definitiva para o crescimento exponencial da obesidade nas últimas três décadas. A preocupação da comunidade médica é legítima. Os quilos a mais são a porta de entrada para uma série de problemas de saúde e estima-se que logo eles estarão influenciando negativamente a expectativa de vida em todo o mundo.


De forma genérica a obesidade é conceituada como o excesso de gordura corporal que traz danos à saúde. E para categorizá-la de forma mais clara, a OMS (Organização Mundial da Saúde) a define por meio de um cálculo matemático que divide o peso (em quilos) de uma pessoa por sua estatura (metros). O resultado dessa operação é chamado de IMC (Índice de Massa Corporal), que respeita a seguinte classificação:

  • Valores entre 18,5 até 25 indicam peso normal;
  • Acima de 25 revelam sobrepeso;
  • Além dos 30 considera-se obesidade

Lógico que este Cálculo de IMC é muito falho , por isso a densitometria de corpo inteiro é um método muito importante, afim de avaliar de forma mais correta a massa muscular e a massa de gordura corporal.
Sabemos que em muitos casos, a hiperfagia está associada à sintomas de ansiedade ou depressão. Em muitos casos, conseguimos tratar com alguns medicamentos. Entretanto , em outros , uma terapia comportamental com um psicólogo pode ser de extrema ajuda.
Por isso sempre acredito em uma equipe multidisciplinar, trabalhando juntos: Endocrinologista, nutricionista, educador físico e psicólogo.