De acordo com a IOF (sigla em inglês para Federação Internacional da Osteoporose), calcula-se que a osteoporose cause mais de oito milhões de fraturas anualmente, atingido principalmente –mas não exclusivamente — mulheres.
Após a primeira fratura, é comum que os médicos receitem remédios para melhorar a saúde dos ossos, como os bifosfonatos nitrogenados e o etidronato (um bifosfonato não nitrogenado). A partir dessa premissa, médicos do Garvan Institute of Medical Research, na Austrália, analisaram como o uso desses medicamentos está ligado a um menor risco de morte desses pacientes.
Os especialistas concluíram que o uso da medicação correta não apenas reduz o risco de novas fraturas como também diminui a taxa de mortalidade pelos 15 anos subsequentes.
A descoberta foi publicada inicialmente em abril deste ano, em um estudo da Osteoporosis International; e em outro estudo publicado este mês no periódico Journal of Bone and Mineral Research.
Por que isso é importante?
De acordo com os pesquisadores, é muito comum que pacientes não levem a sério o tratamento e deixem de tomar a medicação.
O problema é que, uma vez fraturados, pacientes idosos têm uma recuperação mais lenta –particularmente em fraturas que envolvem a bacia e o fêmur — e muitas vezes não recuperam totalmente suas funções, afetando indiretamente sua saúde e qualidade de vida.
Assim, ao conectarem a prevenção de perda de massa óssea a menores taxas de mortalidade, os médicos esperam que os pacientes diagnosticados com osteoporose a tomem seus medicamentos corretamente. #gustavoendocrino#osteoporose#osteopenia#osteoporoseprevenção