A esteatose hepática, mais conhecida como gordura no fígado, está fortemente associada ao sobrepeso e obesidade, ao diabetes e à síndrome metabólica. Atualmente, representa um diagnóstico comum no consultório do endocrinologista e de outros médicos (especialistas ou não), sendo também considerado um problema de saúde pública em várias regiões do globo.
Espectro da doença hepática gordurosa não-alcoólica
A DHGNA inclui um espectro de alterações no tecido hepático que vai desde simples deposição de gordura ao câncer. Mas para dizer que o insulto principal é pela gordura, é necessário excluir outras causas de ao lesão do fígado, tais como o consumo excessivo de álcool, as infecções (principalmente as hepatites virais) e a auto-imunidade .
No espectro da DHGNA temos:
Esteatose hepática simples – estágio inicial quando há apenas deposição de gordura. O fígado está gorduroso, mas não está com sinais de inflamação ou fibrose.
Estato-hepatite não-alcoólica, também conhecida por NASH (do inglês – Nonalcoholic Steatohepatitis) – há depósito de gordura (esteatose) em mais de 5% do tecido hepático associado a outros achados patológicos nos hepatócitos (células hepáticas), como a degeneração em balão (ou balonamento hepatocelular) e o infiltrado inflamatório.
Cirrose – há fibrose intesnsa e difusa com desenvolvimento de nódulos de hepatócitos;
Hepatocarcinoma – crescimento desordenado das células hepáticas decorrente de mutações genéticas. A cirrose é um fator de risco para o hepatocarcionoma.